Imaginário

A discapacidade tem sido utilizada para construir, no imaginário espanhol, um determinado sujeito rural; porém, não da mesma maneira com personagens espanholas e galegas. Neste último caso, a discapacidade é utilizada para caraterizar um indivíduo contrário à modernidade e o progresso, como assinala Helena Miguélez-Carballeira nesta sua análise comparada.
As obras de artistas pop como Andrés do Barro ou Los Tamara foram interpretadas pela crítica e pelo público como paralelas às produções mais interventivas ou politizadas. Porém, é possível fazer uma leitura daquelas músicas como sendo denúncias da realidade material da Galiza do tardofranquismo. David Miranda oferece esta nova interpretação à luz da terminologia de Sara Ahmed.
A corrente de produtos audiovisuais (de circulação galega, estatal e transnacional) que mostram um entorno rural galego violento não fez senão crescer nas últimas décadas. Porém, quanto há de realidade nessas estampas? O investigador en direito penitenciário e criminologia, David Castro Liñares, contrasta as políticas de representação associadas ao Galician Noir com os dados existentes a respeito da realidade criminal galega.
Quais som as relaçons entre arquitetura galega contemporânea e o aparato ideológico que surgiu com o Estado das Autonomias? Da Cidade da Cultura à falida Casa da Historia projetada durante o Vazquismo corunhés, o historiador da arte Santiago Rodríguez Caramés analisa a relaçom entre ideologia, identidade e a arquitectura estelar patrocinada polo novo milénio na Galiza.
O Rexurdimento cultural galego de finais do século XIX decorre en paralelo ao declive imperial español. Neste artigo, Olivia Rodríguez González ofrece unha lectura da primeira novela fantástica galega, escrita no inmediato momento post-imperial, por un tenente coronel galego do exército español en Cuba.